Não se pode falar em música no contexto cultural sesimbrense sem mencionar aquela que julgo ser a mais antiga instituição musical da nossa terra: A Sociedade Musical Sesimbrense.
Em 1878 um amador de música de nome Cerveira, escrivão da Fazenda Pública em Sesimbra, pensou organizar um grupo musical tendo encomendado para o efeito, cinco instrumentos, os quais distribuiu pelos músicos que aderiram.
Com saídas e substituições, em 1891, o grupo foi-se desintegrando e em 1892 separou-se do grémio (actual Clube Sesimbrense), levando a diluir-se.
No início de 1900, surge outro agrupamento musical conhecido pela Banda do Rumina que viria a acabar em 1908.
A 19 de Fevereiro de 1913, o Sr. Augusto Vidal, antigo músico daquela banda, com outros seus colegas, impulsionaram a criação de um novo agrupamento musical. Em 19 de Abril de 1914 foi fundada a Sociedade Musical Sesimbrense, com uma banda composta por 24 elementos.
Desde então, a filarmónica actuou em várias regiões do País e em 1954, fruto do seu valioso trabalho, participou no Concurso Distrital de Bandas civis em Setúbal, sob a orientação do Maestro António Pereira da Cruz, onde conquistou o 1º lugar.
Em Maio de 1992 deslocou-se a Portalegre para o 5º Encontro Nacional de Bandas Civis, sem nunca mais deixar de estar presente em vários encontros de Bandas.
Em 1997 deslocou-se a Altea (Espanha), através do Projecto “Estrelas da Europa” no âmbito da DOUZELAGE, onde actuou em dois concertos.
Em 1998, a Banda actuou na Expo 98, a convite da organização, perante uma animadora multidão.
A convite do Parlamento Europeu, em 3 de Julho de 2002, esteve presente em Estrasburgo, prestando um maravilhoso concerto. Na concretização da sua função cultural, a banda da Colectividade, tem desenvolvido e participado em actividades regionais, tais como, procissões, concertos, arruadas, etc.
Presentemente, sob a orientação do Maestro Diogo Fadista, encontra-se em fase de renovação apostando no crescimento da sua Escola de Música através de um projecto entre a Colectividade, a Câmara Municipal e as Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico que será uma esperança vital para concretizar os seus objectivos estatuários. |
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