segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Amália Rodrigues
23 de Julho de 1920 a 6 de Outubro de 1999
Deixa uma imagem mítica nunca alcançada por ninguém. Deixa um povo agradecido. Se o fado é dor, é melodia, é poema, é amor, é vida, é fatalismo, é luz, é de pensar. Amália sentiu na sua alma algo que nunca poderá dizer. Nós só lhe poderemos dizer Obrigado.
Fonte:www.attambur.com
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Resenha biográfica:
1920: Nasce em Lisboa no Bairro de Alcântara a 1 de Julho (data escolhida por Amália porque nos registos consta o dia 23). - 1929: Entra na Escola Oficial da Tapada da Ajuda, onde terminará a instrução primária. - 1934: Trabalha como bordadeira, engomadeira e tarefeira. - 1935: Desfila na Marcha de Alcântara e canta pela primeira vez, acompanhada à guitarra, numa festa de beneficência. - 1938: Representando o Bairro de Alcântara participa no Concurso da Primavera. - 1939: Estreia-se como fadista no Retiro da Severa. - 1944: A estada no Brasil, prevista para seis semanas, estende-se por três meses. Actua no Casino de Copacabana. - 1945: No Brasil grava os primeiros dos 170 discos (em 78 rotações) da sua carreira. - 1947: É protagonista no filme «Capas Negras», batendo todos os recordes de exibição ( 22 semanas em cartaz no Cinema Condes). - 1948: Recebe o prémio do SNI (Secretariado Nacional de Informação) para a melhor actriz, pelo seu papel em «Fado», filme de Perdigão Queiroga. - 1949: Actua pela primeira vez em Paris e Londres. - 1951: Digressão a África: Moçambique, Angola e Congo. - 1952: Actua pela primeira vez em Nova Iorque no La Vie en Rose, ficando 4 meses em cartaz. Assina contrato com a editora discográfica Valentim de Carvalho, que passa a gravar todos os seus discos. - 1953: É a primeira artista portuguesa a cantar na televisão americana no programa «Eddie Fisher Show». - 1954: Edita o primeiro LP nos Estados Unidos. Actua no Mocambo, em Hollywood. - 1955: Interpreta a «Canção do Mar» e o «Barco Negro» no filme de Henri Verneuil «Os Amantes do Tejo». Filma no México «Música de Sempre» com Edith Piaf. - 1957: Estreia-se no Olympia em Paris e começa a cantar em francês. Charles Aznavour escreve para ela «Ai, Mourrir pour Toi». - 1961: Casa no Rio de Janeiro com o engenheiro César Seabra com quem vive até à morte deste em 1997. - 1962: Lança o disco «Asas Fechadas» e «Povo que Lavas no Rio» do poeta Pedro Homem de Mello. - 1966: Actua no Lincoln Center (Nova Iorque) com uma orquestra sinfónica dirigida pelo maestro André Kostelanetz. - 1967: Recebe em Cannes, pela mãos do actor Anthony Quinn, o prémio MIDEM (Disco de Ouro) para o artista que mais discos vende no seu país, facto que se repete nos dois anos seguintes, proeza só igualada pelos Beatles. - 1970: Actua em Tóquio, Nova Iorque e Roma e recebe uma alta condecoração francesa. - 1975: Regressa ao Olympia em Paris. - 1976: É editado pela UNESCO o disco «Le Cadeau de la Vie» em que figura ao lado de Maria Callas e de Jonhn Lennon. - 1977: Canta no Carnegie Hall de Nova Iorque. - 1985: Volta a cantar no Olympia de Paris. Dá o primeiro concerto a solo no Coliseu dos Recreios de Lisboa. - 1989: Comemora os 50 anos de carreira com uma exposição no Museu do Teatro em Lisboa. - 1990: Dois grande espectáculos: Coliseu dos Recreios e no S. Carlos onde, pela primeira vez em 200 anos, se ouve cantar o fado. - 1994: Actua pela última vez em público no âmbito de Lisboa, Capital da Cultura. - 1995: É operada a um tumor no pulmão. Edita o seu último disco «Pela Primeira Vez». - 1998: É lançado o disco O melhor de Amália, muito aclamado pela crítica internacional. É homenageada na Expo 98. - 1999: A 6 de Outubro morre em Lisboa, na sua casa na Rua de S. Bento.
Fonte: www.vidaslusofonas.pt
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Quem quiser pode consultar mais informações no site www.amalia.pt
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