quarta-feira, 14 de julho de 2010
Júlio Pomar expôe em Bragança
JÚLIO POMAR
Júlio Pomar Uma Antologia, 30 de Junho de 2010 a 17 de Outubro DE 2010
Demarcada por períodos muito distintos, a obra de Júlio Pomar (Lisboa, 1926), um dos mais notáveis artistas do panorama da pintura portuguesa do século XX com amplo reconhecimento internacional, alicerça-se, desde as primeiras obras, numa estética de contínua experimentação.
Embora a sua prática artística tenha na pintura a expressão fundadora, são frequentes as incursões a outras possibilidades compósitas na construção de uma obra que se estende a mais de seis décadas e se desdobra numa multiplicidade de linguagens, temas, técnicas, materiais e suportes.
Aparentemente paradoxal, cada nova fase da sua produção artística é pautada pela continuada revisão de processos e técnicas que patenteiam “um percurso articulado, em que cada etapa recupera a anterior e anuncia já a seguinte, como um processo de constante metamorfose e alteração”.
A presente exposição, organizada a partir de um discurso expositivo onde o critério cronológico é particularmente evidente, procura estabelecer, dentro das possibilidades do espaço arquitectónico do museu, o reencontro do espectador com cada um dos períodos, temas e obras mais marcantes da sua prolífica produção artística.
Comissariado: Jorge da Costa
Produção: Câmara Municipal de Bragança
Colaboração: Fundação Júlio Pomar, Centro de Arte Manuel de Brito, CAM – Fundação Calouste Gulbenkian
Fonte: http://centroartegracamorais.cm-braganca.pt
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Bragança homenageia Júlio Pomar
Está patente ao público no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, uma exposição de pintura de Júlio Pomar, um dos artistas nacionais mais consagrados.
Trata-se de uma mostra com cerca de cem obras, intitulada “Júlio Pomar -
Uma Antologia”, comissariada por Jorge da Costa, director do centro de arte, que atravessa várias épocas e fases do pintor, verdadeiros marcos históricos na sua produção artística. A partir desta mostra é possível fazer um percurso do pintor, que aos 84 continua a produzir.
O centro de arte vai ainda homenagear Júlio Pomar, com intervenções de Laura Castro e Vasco Graça Moura, seguidas de momento musical por Pedro Caldeira Cabral.
O centro Graça Morais comemora hoje 2 anos de existência. Jorge da Costa faz um balanço “muito positivo” não só pelos artistas que por lá passaram, mas também pelo número de visitantes, uma média de 1300 por mês. A pintora transmontana que dá o nome àquela casa da cultura explicou que se trata de uma exposição de muita qualidade e extraordinária. “Gostava muito que esta cidade o conhecesse melhor e que ele oferecesse ao país através deste espaço a sua obra”, afirmou.
Graça Morais está satisfeita com a actividade do centro de arte contemporânea, porque tem sido possível organizar mostras com vários artistas de mérito reconhecido, mas também por ali têm passado jovens em início de carreira e não tem dúvidas de que virá a ser um ponto de referencia da arte portuguesa. “Todos de muita qualidade e o público tem aderido, tem vindo gente de vários pontos do país e de Espanha”, frisou.
Paralelamente à inauguração das exposições de Júlio Pomar e de Graça Morais “Retratos e Auto-Retratos”, o centro decidiu levar a arte para a rua e organizou uma série de iniciativas no centro histórico de Bragança, como música e exposições. A iniciativa designada “Linha Azul” desafiou lojas, galerias, museus e outras instituições ligadas à cultura a fazer instalações, a promover concertos e realizar performances.
Fonte: www.jornalnordeste.com, Glória Lopes
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