Na reportagem que a SIC passou hoje sobre o desaparecimento de alguns polícias no exercício do dever, a "mãe preta" proferia palavras de orgulho sobre o seu menino d'oiro com voz embargada pela tristeza da vida o ter levado antes do tempo.
o Gilberto comia sempre de pé e rapidamente, ansioso por cumprir os seus deveres e, nunca queria comer mandioca ou cachupa, era comer de preto, dizia. Ela, confrontava-o então sobre o facto dele ser preto, ao que ele respondia com sapiência que não era preto,ERA PORTUGUÊS!
Não tive o prazer de conhecer o Gilberto que, pelo que nos relatam era um homem, honrado, trabalhador e lutador que ansiava o mundo.
Mas era sobretudo um iluminado. Um homem não é preto, nem branco, nem amarelo nem vermelho. Um homem é um HOMEM seja qual for a sua "raça", credo ou nação.
O Gilberto era um HOMEM que tinhamos a sorte de ser português!
Infelizmente a vida levou-o cedo demais!
A todos os policias e a todos aqueles que zelam pela nossa segurança, a nossa homenagem!
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